Queridas e queridos,
Com o crescimento da loja, tivemos que fazer algumas mudanças, por isso agora somos simplesmente BABY SPOT!
Enfim, convidamos todos a participar do novo cantinho: http://babyspotbrasil.blogspot.com
Bjos a todos!
Baby Spot
O cantinho do seu bebê
Para além de proporcionar ao seu bebé uma dieta natural e completa, o leite materno oferece ainda um determinado número de benefícios importantes. O seu equilíbrio adequado de proteínas, hidratos de carbono, lípidos e minerais permite uma digestão fácil, com menos problemas intestinais como a diarreia e a obstipação.
Os bebés que são amamentados têm menos hipóteses de ganhar excesso de peso. Há ainda uma menor possibilidade do seu bebé vir a sofrer de perda excessiva de água ou de outras perturbações relacionadas. Os bebés amamentados têm menos hipóteses de sofrerem reacções alérgicas ou infecções bacterianas. Para além disso, o leite materno fornece ao bebé uma protecção natural, devido aos importantes anticorpos naturais que são transmitidos da mãe para a criança através do leite.
A amamentação traz também benefícios psicológicos para o bebé ao permitir-lhe sentir a proximidade e calor físico do corpo da mãe, desfrutar do som da sua voz e a visão da sua cara e, ao mesmo tempo, satisfazer as necessidades de sucção do bebé.
As seguintes linhas de orientação ajudá-la-ão a cuidar das suas mamas e mamilos:
Quando o leite surge pela primeira vez, as suas mamas poderão aumentar de volume e ingurgitar. O melhor tratamento para esta situação consiste numa amamentação frequente visto que a sucção do leite pelo seu bébé é a forma mais eficaz de proceder à sua extracção. Se as suas mamas estiverem demasiado cheias dificultando a mamada, ou se a sucção pelo bébé for insuficiente para reduzir o seu volume, poderá extrair manualmente o leite. O seu profissional de saúde poderá explicar-lhe melhor esta técnica.
O uso de um soutien para amamentação, bem adaptado e ajustável, contribuirá para proporcionar o devido apoio. Escolha um modelo que não possua alças estreitas nem um forro de plástico permanente. A aplicação de compressas frias após a mamada poderá também ajudar a reduzir o edema e a dor caso persista o incómodo.
Para impedir a secagem desnecessária dos mamilos, deverá evitar emsaboá-los durante o duche. Deverá, pelo contrário, deixar escorrer sobre os mamilos água limpa em abundância.
Cuide dos seus mamilos secando-os cuidadosamente após a mamada e mantenha-os secos colocando um tecido limpo ou uma compressa dentro do soutien. Substitua o tecido quando este ficar húmido devido à saída do leite. Poderá também optar por deixar as mamas expostas ao ar durante alguns minutos para permitir que sequem completamente.
É natural que sinta inicialmente um pequeno ardor nos mamilos; contudo, se o ardor persistir ou se os mamilos apresentarem fissuras, deverá contactar, imediatamente, o seu profissional de saúde.
7 sinais de que seu filho ama vocêPor Bruna Menegueço
A rotina parece não variar tanto. Assim que nasce, seu filho praticamente chora, mama e dorme. Mas entre uma soneca e outra, você vai perceber algumas pistas sutis do amor que ele sente por você. Preste atenção, vai ser uma delícia sentir cada uma delas
Olhar fixo Desde o momento que ele nasce, você está sendo observada. Seu bebê não consegue tirar os olhos de você. Por isso, ele a segue com o olhar por todos os lugares. Isso acontece porque ele está fazendo um esforço para memorizar seu rosto. Ele não sabe nada sobre o mundo, mas sabe que você é importante.
Opinião que importa
A partir dos 9 meses, seu bebê vai tentar dividir todos os desejos com você. E vai fazer isso de uma forma divertida, oferecendo objetos, repetindo gestos ou emitindo sons para chamar a sua atenção.
Sempre perto Seu filho fica aflito quando você não está por perto. Isso acontece por volta dos 8 meses, quando eles começam a ficar tímidos na presença de estranhos e mais agarrados aos pais. Essa é, talvez, a mais clara declaração de amor. A ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento porque significa que seu filho está tomando consciência de quem ele é e que existe uma diferença entre ele e você.
Sorriso pede sorriso Tem momento mais gostoso do que aquele em que seu bebê dá a maior gargalhada quando você sorri para ele? A partir dos 2 meses, isso começa a acontecer. Quanto mais contato entre os olhos vocês tiverem, melhor será a troca de sorrisos. Aproveite.
Confiança e aconchego Sempre que ele cai, está triste, com sono, sede ou precisa de algo, ele recorre a você. E será assim por toda a vida. Ele confia em você e isso vale muito mais do dizer eu te amo, não é mesmo?
Lembranças com amor
Pode ser uma flor do quintal, um desenho, uma concha da praia e até uma pedra da rua. Quando seu filho te presenteia com pequenas lembranças é sinal de que pensou em você. Gostoso saber que ele se preocupou em agradar, não?
Não é raiva, é mágoa Tudo bem, tem horas que não vai ter jeito e vocês vão acabar brigando. Mesmo nesses momentos, dá para refletir e perceber o quanto ele te ama. Seu filho não ficaria tão irritado ou magoado, se a bronca viesse de outra pessoa em quem ele não confia e ama tanto quanto você!
Homem contrai dívidas para estudar doença do filho, mas Justiça evita despejo em CuritibaJULIANNA GRANJEIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Divulgação/Justiça Federal de Curitiba
Vitor e o pai Adolfo Guidi (dir.), em audiência de conciliação com o banco em Curitiba (PR)
Uma decisão inédita da Justiça reverteu verba do fundo pecuniário --dinheiro recolhido de condenações judiciais-- para quitar a casa de um pai que abandonou o emprego para pesquisar a doença rara e incurável do filho. Ele seria despejado por falta de pagamento.A história --que lembra a do filme "Óleo de Lorenzo" (George Miller, 1982)-- aconteceu em Curitiba (PR). O engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, 52, deixou o cargo de gerente de uma concessionária em 2000, ao descobrir que o filho Vitor Giovani Thomaz Guidi, à época com dez anos, tinha gangliosidose GN1 tipo 2."A doença começou a se manifestar quando ele tinha quatro anos. Nenhum médico no Brasil conseguiu fazer o diagnóstico. Larguei tudo e fiquei uma semana em Buenos Aires com minha família, onde diagnosticaram a Gangliosidose. Quando eu retornei para o Brasil, um médico me disse que não tinha o que fazer", afirmou Guidi à Folha.O engenheiro, inconformado com a resposta, começou a estudar a doença na biblioteca da faculdade de medicina da UFPR (Universidade Federal do Paraná). "A gangliosidose impede a reprodução de neurônios, que degeneram. Por meio de um processo homeopático, que funciona como um antídoto de veneno de cobra, a gente fornece essa enzima e o organismo trabalha", explicou o pai, que encontrou a fórmula de um medicamento para o filho em 2001.Para alcançar esse resultado, Guidi diz que gastou, na época, cerca de US$ 80 mil dólares (cerca de R$ 149 mil atualmente) e deixou de pagar as prestações de sua casa. "Tudo saiu do meu bolso, não pude mais pagar nada e minha casa foi a leilão", afirmou.O processo da Caixa Econômica Federal, financiadora da casa, contra Guidi teve início na Justiça no dia 30 de março de 2001. Depois de vários recursos, o caso caiu nas mãos --abençoadas, segundo o pai-- da juíza federal Anne Karina Costa, 39, da Vara do Sistema Financeiro de Habitação de Curitiba (PR)."O caso já estava tramitando em julgado e íamos fazer a liquidação, de acordo com a decisão judicial. Caso ele não pagasse o valor acordado, ele teria que sair do imóvel. Então, durante uma audiência de conciliação, após a representante da Caixa propor um acordo, ele disse que queria explicar o motivo de não ter pago a dívida e contou a história do filho dele. Falei para juntar toda a documentação e iniciar uma campanha para arrecadar dinheiro", afirmou a juíza.O banco reduziu a dívida de Guidi de R$ 119.500 para R$ 48.500. Mesmo assim, ele não tinha possibilidade de pagar. "A única renda que eu tenho, vem do trabalho que faço quando dá tempo, na oficina mecânica que eu montei na minha casa", disse o engenheiro.Mãe de três filhos, sensibilizada com a história de Guidi, Anne --que já foi juíza da Vara Criminal-- lembrou do fundo que a Justiça mantém com as penas pecuniárias. "Fiz uma solicitação para a juíza da 1ª Vara Criminal, Sandra Regina Soares, que é responsável pelo fundo, e para o Ministério Público Federal. O dinheiro arrecadado com as penas vão para entidades assistenciais, eu tive a ideia de inscrever Guidi como um projeto", afirmou a juíza.Decisão inéditaEm uma decisão, que pelo conhecimento de Anne é inédita no Brasil, o Ministério Público e a Vara Criminal autorizaram que o fundo fosse utilizado para o pagamento da dívida de Guidi com a Caixa. A audiência final foi no dia 13 de novembro de 2009. "O que eu fiz foi algo que estava dentro da minha possibilidade. Eu me coloquei no lugar dele e ele optou pelo filho. Não teria como exigir dele outra atitude. Além disso, se retirássemos a casa, acabaríamos também com a única fonte de renda dele", disse a juíza.Maria Teresa Maffia, 51, conciliadora da Caixa que atuou no caso, também diz que nunca ouviu falar de uma decisão como essa. "A Caixa é uma instituição financeira e nós fizemos tudo o que poderia ser feito, de acordo com o contrato dele. Na última audiência, todos nós ficamos muito emocionados. Nós não sabíamos dessa possibilidade de encaminhar o caso de uma pessoa física como um projeto", disse.A juíza diz esperar que a decisão se repita e sensibilize as instituições financeiras. "Foi uma decisão judicial que abre precedentes para outros casos. Espero que as instituições, um dia, possam perdoar a dívida em casos excepcionais como esse".Guidi cuida do filho sozinho, há três anos ele se separou da mulher. "Ela ficou mais doente que meu filho e eu não percebi. Até hoje ela não saiu da depressão. Se eu pudesse voltar atrás, teria agido de outra forma, mas, na época minha decisão era salvar a vida do meu filho e eu tinha muito trabalho", afirmou Guidi.Hoje, o engenheiro auxilia duas outras crianças que têm a mesma doença do Vitor, 21. "Com a enzima produzida na farmácia de manipulação e com a alimentação que eu pesquisei e preparo para meu filho todos os dias, ele está muito melhor. Ele não tem mais dificuldades de engolir e a musculatura não é mais contraída como antes".Vitor só caminha com auxílio, por isso usa uma cadeira de rodas. Ele frequenta a escola de educação especial 29 de Março, onde Guidi é tesoureiro e voluntário.Para Guidi, sua história é uma "grande obra de Deus". "Eu sempre soube que não ia perder minha casa. Foi Deus quem colocou a juíza Anne e a Teresa da Caixa na minha vida. Se eu fosse para a rua, ninguém cuidaria do meu filho".Fonte: http://www.folha.uol.com.br/